Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Allan Mesquita/ GD
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), acredita que a eleição para o governo do Estado em 2026 pode romper a tradição e se definir apenas em segundo turno. Na avaliação do chefe do Legislativo, o atual cenário político aponta para uma disputa acirrada, o que deve dividir os votos e grupos políticos no Estado.
“Historicamente, as eleições para o governo de Mato Grosso são definidas no primeiro turno. Mas se o quadro que se desenha hoje se mantiver, teremos uma disputa mais acirrada e um segundo turno”, afirmou o parlamentar em entrevista ao Jornal da Capital 101.9 FM, esta semana.
A cerca de um ano para a disputa que irá definir a sucessão do governador Mauro Mendes (União), alguns nomes já figuram como pretensos candidatos. Entre eles, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o senador Wellington Fagundes (PL) e o senador Jayme Campos (União Brasil). Atendendo a “clamor popular”, a médica Natasha Slhessarenko já confirmou que pretende disputar o Palácio Paiaguás.
O deputado lembrou que nos últimos pleitos estaduais os governadores foram eleitos ainda na primeira etapa da votação. No entanto, ele observa que o crescimento de candidaturas competitivas e a fragmentação entre os principais núcleos políticos estaduais podem mudar essa dinâmica no ano que vem.
Russi ainda projetou que a corrida para o Senado também deve ser disputada com nomes como o do próprio governador Mauro Mendes (União), a deputada estadual Janaina Riva (MDB), o deputado federal José Medeiros (PL) e o ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro (PSD), na tentativa de reeleição. “Para o Senado, a eleição tende a ser apertada para todos os candidatos”, concluiu.