7 - segunda-feira, outubro, 2024

Busca por crédito pessoal cresceu 58% em 5 meses

Levantamento da fintech Sim revela que a busca por crédito pessoal em Mato Grosso subiu 58% de janeiro a maio de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador aponta que a demanda maior pode estar relacionada à necessidade de sanar necessidades financeiras imediatas, como o pagamento de contas atrasadas e reorganizar o orçamento familiar.

Na visão do CEO da empresa responsável pelo estudo, Márcio Giovannini, o resultado mostra o dinamismo econômico da região.

A consolidação de despesas é um motivo recorrente, especialmente de cartão de crédito, visto que é possível trocar múltiplas dívidas com taxas altas por um único pagamento com juros mais baixos. Há também pessoas que contratam empréstimo para a compra de bens duráveis, como um carro ou para dar entrada em um imóvel. Em alguns casos, o recurso pode também ser usado para investir ou expandir um negócio, frisa.

O especialista destaca que a contratação de crédito deve ser embasado com muito planejamento e assertividade. É essencial entender quando é indicado o empréstimo, quais linhas de crédito são mais adequadas para situações emergenciais, como determinar o valor a ser contratado e como se organizar para o pagamento da dívida, explica Giovannini.

Certifique-se do quanto você pode se comprometer a pagar mensalmente. A partir daí, crie um orçamento detalhado com as despesas e receitas, que vai te auxiliar a cumprir o pagamento sem sacrificar suas outras necessidades financeiras.

Crédito estimula intenção de consumo

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) teve alta de quase 3% em julho no comparativo mensal. A entidade aponta que a inflação corrente anual em retração e a renda disponível maior também contribuíram para o aumento do consumo das famílias.

O cenário só não é mais favorável em função do patamar elevado da taxa básica de juros e da disponibilidade restrita de linhas de financiamento – que acabam dificultando a compra de produtos como eletrodomésticos, móveis e veículos.

Temos confiança de que a redução da inadimplência com o programa Desenrola e a queda dos juros, esperada para o terceiro trimestre, facilitem o acesso ao crédito e estimulem o consumo nos próximos meses, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Fonte: Gazeta Digital

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